Workshop de Runas

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Olá! Hoje quero falar sobre uma oportunidade especial. Dia 19/11/16 estarei realizando um workshop de imersão as runas, será na cidade de São Caetano do Sul, pertinho da estação CPTM, neste workshop falaremos sobre  origem, significados, uso oracular e prático das runas, e haverá uma meditação para conexão com elas.

Para mais informações e realizar sua inscrição acesse o link bit.ly/workshoprunas

Venha passar um dia mágico conosco! Vagas limitadas!

Canção para Odin

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A FALA DO MAIS ALTO

Vi-me suspenso naquela árvore batida pelo vento

Ali pendurado por nove longas noites

Por minha própria lâmina ferido

Sangrando para Odin

Eu, numa oferenda a mim mesmo

Atado a árvore

que homem nenhum conhece

para onde vão suas raízes

Ninguém me deu de comer

Ninguém, me deu de beber

Perscrutei as mais terríveis profundezas

Até vislumbrar as runas

Com grito estentóreo as ergui

E então, tonto e desfalecido caí

Bem estar eu conquistei

E também sabedoria

Cresci, alegrando-me de meu crescimento

De uma palavra a outra palavra

Fui levado a uma palavra

De um fato a outro fato

A Edda poética cerca de 1200 d.C.

OSTARA – Equinócio de Primavera

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OSTARA – Equinócio de Primavera – Por volta de 21 de Setembro

downloadCelebra o nascimento da Primavera e o despertar da vida na Terra.  Renascimento da natureza, vitalidade e alegria. Ostara era a deusa teutônica da aurora e da fertilidade, equivalente a Eostre, a deusa anglo-saxã regente da primavera. O festival comemora o fim do inverno e o renascimento da Natureza, com a volta da fertilidade, da vitalidade e da alegria. Ovos pintados com símbolos de prosperidade ou tingidos de vermelho eram usados como amuletos da sorte, oferecidos de presente a familiares e amigos ou enterrados nos campos, para transferir sua fertilidade para a terra. As mulheres assavam pãezinhos em forma de lebres ou os confeitavam com rodas solares, compartilhando-os com outras pessoas e oferecendo-os aos seres da Natureza, com pedido de fertilidade e vitalidade. O animal sagrado de ambas as deusas era a lebre, associada à Lua e renomada pela sua proliferação. Os nomes Ostara e Eostre deram origem à denominação da Páscoa em alemão (Ostern) e inglês (Easter), ao hormônio feminino da fertilidade (estrógeno) e ao cio (estrum). Seus atributos mágicos foram adotados como objetos festivos e de decoração na Páscoa cristã, sem que a igreja explicasse a enigmática relação entre o coelho, ovos e Jesus. Reverenciam-se nessa data também as deusas Idunna (doadora das maças do rejuvenescimento), Nerthus, Erda (fertilidade da terra), Freyja (regente da sexualidade), Sjofn (para trazer amor) e Frigga, Berchta e Holda (senhoras do tempo e protetoras dos recém nascidos); no entanto, o Blot deve ser dedicado a Ostara. O tema principal desse festival é a bênção das sementes, os novos projetos ou começos, encantamentos para fertilidade (física, material, mental) e renovação, bem como práticas de equilíbrio e complementação dos opostos (polaridades internas ou externas). Preparam-se canteiros, vãos e situações para receber e nutrir as sementes de novas plantas, ou projetos. Os ovos pintados (devem ser usados galados ou caipiras, em vez de ovos de granja, desprovidos de energia vital) são ofertados para a terra, os deres da Natureza e as divindades; colocados nos altares ou dados de presente. As runas correspondentes são Berkano e Erda (a fertilidade da terra), Ehwaz (mudança, vida nova) e Laguz (crescimento dos brotos). O sinete mágico reproduz o ovo cósmico ou as sementes brotando.

Fonte: Mistérios Nórdicos (Deuses. Runas. Magias. Rituais.) de Mirella Faur. Editora Pensamento.